modelo analógico - Himalaias (cadeia de subducção e colisão)

 

No decorrer das aulas, tivemos tempo para uma experiência que nos cativou e nos mostrou em pequena escala e em pouco tempo um fenómeno que aconteceu há milhões de anos atrás e que ainda ocorre, a uma velocidade que aos nossos olhos é reduzida. Deixo aqui convosco uma ficha de observação da experiência e o seu respectivo V de Gowin. As notas estão nas folhas, eu tive 14.5, poderia ter sido melhor mas espero que as informações que este contem sejam do vosso agrado. (As folhas estão escritas à mão por isso para todos perceberem o que se encontra escrito nesta, vou escrever aqui no site). Digitalizar0002.jpg (2,8 MB)

 

V de Gowin realizado pelo meu grupo, Diogo Santos (eu), João Bernardo, Joana Benvindo, Sandra Brito, Tatiana Romão.

 

Como ocorre a formação dos himalaias?

 

Filosofia:

Conseguimos reproduzir fenómenos, no presente, que aconteceram no passado (actualismo).

 

Teoria:

Colisão das placas tectónicas com subducção de uma das placas e com formação de cadeia montanhosa.

 

Princípios:

  1. A placa mais densa subducta havendo fusão dos materiais a uma certa profundidade.
  2. Quando ocorrem esforços compressivos, devido às situações de convergência, há formação de cadeias montanhosas.
  3. Os sedimentos dos fundos oceânicos foram-se enrugando à medida que as duas massas continentais sofriam movimentos de convergência, dando origem às cadeias montanhosas.

 

 

Conceitos:

Placas tectónicas, cadeias montanhosas, subducção, limites convergentes, litosfera oceânica, densidade, massas continentais, dobramento, anticlinal, sinclinal, falha normal/inversa.

 

Juízos de valor:

Os grãos de areia não permitiam observar as transformações nos vários níveis (camadas) do dispositivo.

 

Juízos cognitivos:

A experiência correspondeu às teorias apresentadas, pois foi possível visualizar a placa subductada, formando, deste modo, uma cadeia montanhosa.

 

Transformações:

  1. As camadas sofreram um dobramento, havendo formação de falhas.
  2. Na parte do molasso existem falhas normais e na parte interior do dispositivo falhas inversas.
  3. As dobras são anticlinais com uma sinclinal no meio.

 

Registos/Dados:

(registos e dados da experiência inseridos no ficheiro)

Digitalizar0001.jpg (2,8 MB)

 

Acontecimento:

  1. Inicialmente polvilhámos a base do dispostivo experimental com farinha, colocámos as duas peças móveis do disposiitivo a uma distância entre eles de 10 centímentros.
  2. Entre as duas peças, dispomos duas camadas de plasticina de modo a que estas fiquem bem ajustadas.
  3. Sobre as primeiras camadas, colocámos uma folha de acetato parcialmente inserida na zona de subducção.
  4. Depois inserimos duas camadas de plasticina sem estarem a subductar.
  5. Construímos uma camada fina de areia com o auxílio do passador e aplicámos uma camada horizontal de pó de gesso.
  6. Depois colocámos junto da placa de acrílico um nível fino de pó colorido.
  7. Mais uma vez, aplicámos uma camada horizontal de pó de gesso.
  8. Espalhámos a areia sobre as camadas anteriores, de modo a construir uma camada fina.
  9. Finalmente, segurámos a peça A (placa Euro-Asiática) de modo a que esta não se desloque e deslocámos a peça B (placa Indio-Australiana) de modo a convergir para a outra peça.

 

Se quiserem observar um pequeno vídeo sobre a formação dos Himalaias: Himalaias

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